A morte vista de perto por alguém habituado a ela, alguém que literalmente joga a última pá de cal: o coveiro. Indiferente, sóbrio, sombrio às vezes, irônico quando e quanto pode, resignado como poucos, mas sempre delicado. Delicado a seu modo, discretamente, quase nunca aparecendo na foto final. Espernear de nada adianta, pois ela inexoravelmente virá. Impontual, por vezes, mas sem jamais falhar. Seu único conselho é que estejamos sempre prontos para segui-la escuridão adentro... Se possível, com um leve sorriso no canto da boca. Cada poema é um tijolo, até que a sepultura por fim estará lacrada. É uma obra sobre obra nenhuma, sobre o que nos resta do jogo após o apito final.
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