O livro "De Clóvis para Amélia e outras cartas", de José Luís Lira, reúne correspondência inédita do jurista Clóvis Bevilaqua (1859 - 1944) à sua então namorada, Amélia de Freitas Bevilaqua (1860 - 1946), entre agosto de 1882 e fevereiro de 1883. As cartas vêm acompanhadas de notas de rodapé que contextualizam o momento vivido e as personalidades citadas nas cartas, bem como biografias de Clóvis e Amélia. Há esclarecimento sobre a não-participação de Bevilaqua no caso Olga Benário Prestes, entre outras informações inéditas. O autor buscou, ainda, cartas de outras personalidades para Clóvis Bevilaqua, destacando correspondência do então ministro Epitácio Pessoa, datada de 1905, informando sobre o andamento do projeto do Código Civil: "...tudo está subordinado à condição da apresentação do projeto por parte do Ruy... devo dizer que o trabalho definitivo é antes falta do que de outrora, e, para destruir tudo que encontrou, precisa ele de tempo". O Ruy em referência é Rui Barbosa, então Senador da República. Nas palavras da processualista Ada Pellegrini Grinover, o livro se trata de "trabalho pioneiro de um jovem que, com perfeita paciência, pesquisou até descobrir um epistolário surpreendente; encantada, em consequência, por descobrir uma faceta até hoje desconhecida da personalidade do maior civilista brasileiro de todos os tempos; e maravilhada, por identificar naquele autor, célebre por suas obras jurídicas, um verdadeiro expoente do Romantismo brasileiro".
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