Nas primeiras páginas deste livro, Ngugi wa Thiong'o esclarece: é o último que pretende escrever em inglês - língua na qual vinha produzindo até então. É uma decisão política. Se, durante os séculos 18 e 19, a Europa roubava da África para abastecer casas e museus, no século 20 ela se apropria da sua intelectualidade, pois os autores africanos, mesmo com a independência dos seus países, seguem escrevendo no idioma do colonizador. Descolonizando a mente é, assim, um manifesto de um dos maiores nomes da literatura africana, frequentemente cotado ao Prêmio Nobel, a favor de uma produção acessível a toda a população e um incentivo para se pensar sobre língua e identidade, apagamentos e estruturas de poder.
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