A imagem poe¿tica do despertador estä no enredo cotidiano. A perturbac¿a~o de cada cabeceira, o ar oni¿rico da manha~ atrave¿s da luz sonora que cada um de no¿s escolhe admitir: O galo e o Sol; o berrar da crianc¿a; a marimba eletro^nica, em algum lugar, agora e¿ de manha~ e as pessoas despertam por necessidade. Quando conheci Elisa ela pensava na~o ter nome para seu livro. Na primeira pägina: "Projeto: primeiro livro". Na primeira cro^nica me apresentada: "Frio de Janeiro". A primeira orac¿a~o: "Desperta a dor". As palavras que voce^, leitor, estä prestes a internalizar soam a` leitura de um verdadeiro amanhecer porque sa~o os frutos da transformac¿a~o diäria. Os textos iam chegando e chegando, Elisa e¿ ri¿tmica com suas palavras. Carioca do vento; embora seus pe¿s descalc¿os, firmes no cha~o. E¿ com muita sanidade que apresenta a loucura de amadurecer. A necessidade de contar, o tema e¿ preciso na pena de Elisa. E¿ a poesia que exala das contradic¿o~es insuportäveis que ve^m de fora e das revoluc¿o~es internas que de si afluem. Sensi¿vel descric¿a~o de tempos li¿quidos, o despertar da sua escrita. Esse livro e¿ o primeiro suspiro de um dia brilhante, longo e gazeteiro. o editor, Bräs Moreau Antunes
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