Durante a II Guerra Mundial, o Brasil enviou à Itália a Força Expedicionária Brasileira (FEB), tendo em vista contribuir para os esforços das tropas dos Países Aliados que lá lutavam contra forças do Eixo. Na Itália, a FEB foi incorporada ao XV Grupo de Exércitos, Grande Comando que nesse país enquadrava as tropas aliadas. Dessa forma, tomou parte de operações de vulto, como a Olive (agosto a dezembro de 1944), a Encore (fevereiro e março de 1945) e a Grapeshot (abril e maio de 1945). Muito se escreveu sobre as ações da FEB nos campos de batalha, de modo que em relação a essa questão se construiu um valioso acervo de conhecimentos. Todavia, entre os autores há divergências sobre a real importância da participação da tropa brasileira para a vitória aliada na Itália. Alguns a consideram simbólica, portanto, pouco relevante; outros, ao contrário, à beira da ufania, percebem-na como extremamente importante. Diante do exposto e tendo em vista contribuir para a mensuração da importância da participação militar brasileira na Itália, definiu-se como propósito do presente estudo analisar se as ações da FEB revestiram-se de protagonismo, coadjuvação ou irrelevância, quando inseridas no conjunto de operações aliadas desencadeadas na Frente Italiana. Paralelamente, buscou-se descrever as ações realizadas pelo XV Grupo de Exércitos como um todo, o que se julgou imprescindível para a avaliação do desempenho brasileiro. Na obra constam trinta e seis esboços, que facilitam a compreensão dos planos e das ações executadas pelos diversos Grandes Comandos que compunham o XV Grupo de Exércitos, com prioridade para a FEB.
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