Certa vez escutei, em Paris, formulação com a qual me identifico: "Estamos situados no campo aberto por Freud, radicalizado por Lacan e elucidado por Miller". Colocada nesses termos, fica definida sua estatura de autor, na sequência de Freud e de Lacan. A Associação Mundial de Psicanálise e seu conjunto de Escolas está inserida na lógica do todo ou do não-todo? É difícil não reconhecer ali a estrutura trabalhada em "Psicologia das Massas", quando Freud aponta, como um dos paradigmas, a Igreja. Trata-se de um conjunto entrelaçado de mosteiros lacanianos. Do ponto de vista institucional, é o que restará do legado freudo-lacano-milleriano? O que é mais importante preservar: o autor ou o líder carismático? São os dois principais argumentos trabalhados no livro.
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