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  • Format: ePub

Um dos relatos literários mais impactantes sobre a luta armada, a repressão e a tortura durante o regime militar no Brasil, escrito no calor da hora Em câmara lenta nasceu, no início dos anos 1970, em uma cela no presídio Tiradentes, onde seu autor, o paraense Renato Tapajós, cumpria pena pelo envolvimento em ações de resistência à ditadura militar. Dobrado em pequenos retângulos, o romance saiu clandestinamente da cadeia. Lançado em 1977, foi apreendido e resultou numa recondução do escritor à prisão. Depois de uma segunda edição de 1979, só agora volta a ser publicado. O romance se desenrola…mehr

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Produktbeschreibung
Um dos relatos literários mais impactantes sobre a luta armada, a repressão e a tortura durante o regime militar no Brasil, escrito no calor da hora Em câmara lenta nasceu, no início dos anos 1970, em uma cela no presídio Tiradentes, onde seu autor, o paraense Renato Tapajós, cumpria pena pelo envolvimento em ações de resistência à ditadura militar. Dobrado em pequenos retângulos, o romance saiu clandestinamente da cadeia. Lançado em 1977, foi apreendido e resultou numa recondução do escritor à prisão. Depois de uma segunda edição de 1979, só agora volta a ser publicado. O romance se desenrola num brilhante fluxo de memória: o presente é de desencanto e autocrítica, e as lembranças voltam para as atividades clandestinas do grupo semidesmantelado ao qual pertence o narrador. Há outros tempos, contudo, nesse prisma literário: a recepção das notícias do golpe militar de 1964 numa cidade do interior, os conflitos violentos entre estudantes de esquerda e de direita na rua Maria Antônia, relatos da guerrilha do Araguaia e cenas de uma fuga da prisão. O volume traz posfácio de Jayme Costa Pinto, uma entrevista com o autor, um parecer do crítico Antonio Candido utilizado nos trâmites do processo e um risível relatório do Exército, que tenta simular uma crítica literária para chegar à conclusão de que o livro é subversivo.

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Autorenporträt
Renato Tapajós nasceu em 1943 em Belém do Pará e hoje está radicado em Campinas (SP). No início dos anos 1960 mudou-se para São Paulo com o objetivo de estudar engenharia. Posteriormente, cursou ciências sociais. Na mesma época, começou a trabalhar com cinema. Datam desse período os filmes Universidade em crise (1966), Um por cento (1967) e Vila da Barca (1968), vencedor do Festival de Documentários de Leipzig, na então Alemanha Oriental. Tapajós envolveu-se na resistência à ditadura militar, militando no grupo maoísta Ala Vermelha, uma dissidência do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Foi preso em 1969 e ficou detido até 1974. Durante a detenção, escreveu Em câmara lenta. O autor embalava trechos do romance em pacotes minúsculos que eram levados para fora da cadeia pelos pais do autor. Quando o livro foi publicado, Tapajós foi preso mais uma vez. Em 1982, Tapajós realizou o documentário Linha de montagem, sobre as greves dos metalúrgicos em São Bernardo do Campo (SP). As lutas populares e a defesa dos direitos humanos sempre estiveram no centro da produção documental de Tapajós, que conta com trinta filmes, entre eles o premiado Em nome da segurança nacional (1984), O rosto no espelho (2009) e A esquerda em transe (2018). Ao longo da carreira, Tapajós publicou também novelas voltadas para o público jovem: Carapintada (1994), A infância acabou (1996), Queda livre (1998), Por um pedaço de terra (2000) e Rádio Muda (2003). Em câmara lenta foi seu único romance.