Esta obra explora meticulosamente a evolução da filosofia da linguagem desde as reflexões iniciais de Platão e Aristóteles, passando pelo debate medieval sobre os universais, até as revolucionárias contribuições de Wittgenstein no século XX. O texto examina as questões fundamentais que permeiam esta disciplina: Como a linguagem se relaciona com a realidade? De que forma construímos e atribuímos significado? Qual o papel da referência e da verdade em nossas comunicações?
Organizado em cinco seções principais, o livro inicia com os fundamentos históricos e metodológicos da filosofia da linguagem, apresentando as diferentes tradições analíticas, fenomenológicas e hermenêuticas. A segunda parte investiga a relação entre linguagem e conhecimento, explorando a hipótese Sapir-Whorf, os limites da expressão linguística e as diversas teorias da verdade.
Na terceira seção, o foco volta-se para a crítica da linguagem, desde as análises lógicas de Frege e Russell até a abordagem terapêutica de Wittgenstein, oferecendo ferramentas para identificar manipulações linguísticas no cotidiano. A quarta parte examina a dimensão social da linguagem, analisando as estruturas de poder no discurso conforme Foucault, a teoria dos atos de fala e os padrões comunicativos em diferentes esferas públicas.
O livro conclui com uma reflexão sobre a filosofia prática da linguagem, abordando questões éticas do uso linguístico, técnicas para o diálogo filosófico e a importância da autorreflexão linguística para o desenvolvimento pessoal e social.
Ricamente ilustrado com gráficos e diagramas que facilitam a compreensão de conceitos complexos, esta obra constitui uma referência valiosa para estudantes, professores e pesquisadores interessados na intersecção entre linguagem, conhecimento e sociedade.
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