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Levou tempo até que Günther Anders conseguisse escrever sobre a era nuclear, tamanho o choque que sofreu ao ouvir, pelo rádio, a notícia do bombardeio de Hiroshima, em 6 de agosto de 1945. "Apenas no início dos anos 1950 consegui dar o primeiro passo, inseguro", escreve. "Mas aquilo que consegui produzir não passou de uma confissão de minha incapacidade; não, da nossa incapacidade de ao menos imaginar aquilo que 'nós' fizemos ou produzimos." Com aquela destruição incandescente, a humanidade demonstrava ter adquirido definitivamente o poder de aniquilar a si mesma. Esse feito inédito fundou,…mehr

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Produktbeschreibung
Levou tempo até que Günther Anders conseguisse escrever sobre a era nuclear, tamanho o choque que sofreu ao ouvir, pelo rádio, a notícia do bombardeio de Hiroshima, em 6 de agosto de 1945. "Apenas no início dos anos 1950 consegui dar o primeiro passo, inseguro", escreve. "Mas aquilo que consegui produzir não passou de uma confissão de minha incapacidade; não, da nossa incapacidade de ao menos imaginar aquilo que 'nós' fizemos ou produzimos." Com aquela destruição incandescente, a humanidade demonstrava ter adquirido definitivamente o poder de aniquilar a si mesma. Esse feito inédito fundou, segundo o autor, uma nova época: o "tempo do fim". Os três livros de Hiroshima está em toda parte - um diário, uma correspondência e um discurso - abordam o advento do autoextermínio e a responsabilidade de cada ser humano pelos acontecimentos monstruosos que marcaram o século 20. Nesse sentido, a "liberdade" que os Estados Unidos buscaram garantir ao lançar as bombas que trucidaram centenas de milhares de japoneses em três dias não passa de uma falácia. "Porque só somos realmente livres quando participamos das decisões sobre o que produzir e sobre o que será do mundo; quando percebemos que também nosso trabalho é um 'fazer' e que nossa produção é um 'colocar em ação'; quando assumimos responsabilidade pelo que criamos." Oitenta anos depois da explosão que mudou o mundo para sempre, e num momento que a tecnologia adentra cada poro de nossa vida, as ideias de Günther Anders continuam essenciais. Talvez mais do que nunca.

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Autorenporträt
Günther Anders, pseudônimo de Günther Siegmund Stern, nasceu em 1902, na Breslávia, então território do Império Alemão. Doutor em filosofia pela Universidade de Freiburg, foi reconhecido como um fenomenólogo brilhante por seus professores Edmund Husserl - aliás, orientador de sua tese de doutorado, defendida em 1924 - e Martin Heidegger - em cujas aulas conheceu Hannah Arendt, com quem foi casado entre 1929 e 1937. Nesse período, aproximou-se dos círculos da vanguarda literária da República de Weimar e manteve contato com escritores como Bertolt Brecht e Alfred Döblin. Com o avanço do nazismo, exilou-se primeiro na França, em 1933, onde conviveu com Walter Benjamin, seu primo de segundo grau, e, três anos depois, nos Estados Unidos. Trabalhou em ramos diversos, inclusive como operário de fábrica - experiência determinante para suas análises da automação na sociedade industrial, desdobradas em seu principal livro, Die Antiquiertheit des Menschen [A obsolescência do homem]. Escritor polivalente, teve uma obra vasta e diversificada: além de textos filosóficos e ensaios de crítica da cultura, dedicou-se a gêneros diversos (romance, poema, fábula, diálogo de ficção, carta e diário), não raramente incorporados em sua prosa teórica. Enquanto crítico literário, seu livro Kafka: pró e contra (Cosac Naify, 2007) impactou autores como György Lukács e Theodor Adorno. Testemunha da destruição civilizacional generalizada do século XX, dedicou suas reflexões ao potencial de autoaniquilamento da humanidade e à "mutação da alma" no capitalismo tardio. Além de escritor e teórico, foi militante antifascista na juventude e, no pós-guerra, engajou-se profundamente na luta antinuclear, tendo dedicado parte significativa de sua obra à ameaça atômica. Faleceu aos noventa anos em Viena, na Áustria, em 1992.