O livro Inês sem chapéu contos ou exercício de escrita volta-se para a criação e para a invenção de si e dos outros "na montagem da cena e da narrativa". A leitura do livro proporciona ao leitor conhecer personagens que almejam reinventar-se na tentativa de buscar um propósito para suas vidas, evidenciando um narrador que também busca, por meio da escrita, recriar-se. As personagens anseiam por aceitação e/ou superação de si e do outro. Esse percurso de descoberta dar-se-á no imergir dos seus sentimentos ou nas andanças pelas interrogações de si pelas praças e ruas da cidade na qual elas andarilham, vivenciando e indagando sua existência, mesmo que de forma metafórica ou até fantástica, representada nas três graças carregadas no ventre no conto Dasdores. Inês sem chapéu é uma alegoria da vida cotidiana simbolizada em palavras na descoberta e lembranças "Em nome do amor". O livro fala de privação dos sentimentos para viver uma vida encaixada nos padrões normativos. Revela-nos da pressa que temos, como "Inês", que busca chegar a um encontro com as amigas e vê um desconhecido sofrer um acidente de trânsito. Na pressa ou na lentidão da vida, o cotidiano frenético nos faz esquecer ou lembrar de nós mesmos e, assim, vamos nos encontrando pelo "invento da palavra", dando continuidade às interrogações e paixões humanas que não cessam.
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