O texto reflete sobre a escola pública contemporânea, enfatizando sua importância como espaço de transformação e formação humana, marcado por desafios e contradições. Partindo de uma perspectiva fenomenológica, destaca que a educação é um processo contínuo de mutação, onde o passado, o presente e o futuro se entrelaçam na construção identitária do aluno. A escola é vista como um locus de resistência, que, apesar das carências estruturais e da precariedade de recursos, mantém seu papel social ao agregar sonhos, vidas e esperanças. O estudo etnográfico foca nas relações entre alunos, tecnologias e redes sociais, revelando que, embora os jovens sejam "nativos digitais" e utilizem constantemente dispositivos como celulares, a escola não integra efetivamente essas ferramentas no processo pedagógico. Há uma proibição formal do uso de tecnologias em sala de aula, mas os alunos as utilizam de forma clandestina para se conectar com o mundo exterior, o que evidencia um abismo entre a realidade discente e as práticas escolares tradicionais. A pesquisa constata que as redes sociais, como WhatsApp e Facebook, são centrais na vida dos alunos, facilitando a comunicação e a construção de identidades. No entanto, a escola não aproveita esse potencial para mediar a aprendizagem, mantendo um modelo engessado que ignora as linguagens e necessidades contemporâneas. Conclui-se que é urgente repensar o papel da escola, integrando as tecnologias de forma crítica e criativa, para que ela se torne um espaço verdadeiramente significativo, capaz de formar cidadãos autônomos e conectados com seu tempo.
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