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O texto reflete sobre a escola pública contemporânea, enfatizando sua importância como espaço de transformação e formação humana, marcado por desafios e contradições. Partindo de uma perspectiva fenomenológica, destaca que a educação é um processo contínuo de mutação, onde o passado, o presente e o futuro se entrelaçam na construção identitária do aluno. A escola é vista como um locus de resistência, que, apesar das carências estruturais e da precariedade de recursos, mantém seu papel social ao agregar sonhos, vidas e esperanças. O estudo etnográfico foca nas relações entre alunos, tecnologias…mehr

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Produktbeschreibung
O texto reflete sobre a escola pública contemporânea, enfatizando sua importância como espaço de transformação e formação humana, marcado por desafios e contradições. Partindo de uma perspectiva fenomenológica, destaca que a educação é um processo contínuo de mutação, onde o passado, o presente e o futuro se entrelaçam na construção identitária do aluno. A escola é vista como um locus de resistência, que, apesar das carências estruturais e da precariedade de recursos, mantém seu papel social ao agregar sonhos, vidas e esperanças. O estudo etnográfico foca nas relações entre alunos, tecnologias e redes sociais, revelando que, embora os jovens sejam "nativos digitais" e utilizem constantemente dispositivos como celulares, a escola não integra efetivamente essas ferramentas no processo pedagógico. Há uma proibição formal do uso de tecnologias em sala de aula, mas os alunos as utilizam de forma clandestina para se conectar com o mundo exterior, o que evidencia um abismo entre a realidade discente e as práticas escolares tradicionais. A pesquisa constata que as redes sociais, como WhatsApp e Facebook, são centrais na vida dos alunos, facilitando a comunicação e a construção de identidades. No entanto, a escola não aproveita esse potencial para mediar a aprendizagem, mantendo um modelo engessado que ignora as linguagens e necessidades contemporâneas. Conclui-se que é urgente repensar o papel da escola, integrando as tecnologias de forma crítica e criativa, para que ela se torne um espaço verdadeiramente significativo, capaz de formar cidadãos autônomos e conectados com seu tempo.

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Autorenporträt
Minha trajetória é, antes de tudo, um processo contínuo de formação e autodescoberta, uma reflexão permanente sobre o que fui, o que sou e o que serei. A semente da vocação docente foi plantada ainda durante minha formação escolar básica. Enquanto muitos de meus colegas sonhavam com carreiras tradicionalmente promissoras, como Medicina, Engenharia ou Direito, eu me via inspirado pela dedicação e pela felicidade daqueles que me ensinavam. Espelhar-me em meus mestres me mostrou que o saber é uma conquista acessível a todos e que a sala de aula era o espaço onde eu desejava estar. Fui "contagiado" pela prática pedagógica, e esse desejo amadureceu como uma busca por realizar minhas expectativas enquanto ser humano e profissional, escolhendo a licenciatura como meu caminho. A entrada na Universidade foi um portal para novos mundos e para um aguçado senso de inconformismo perante as realidades sociais. Compreendi que não bastava criticar; era necessário agir, refletir e promover mudanças, começando pela minha própria individualidade. Foi na própria sala de aula, com suas discussões, leituras e produções acadêmicas, que encontrei as ferramentas para rabiscar os primeiros traços da minha jornada, mesmo enfrentando dilemas sobre minha capacidade e o real impacto da minha futura atuação. Minha confirmação vocacional veio com a experiência. Iniciei na Educação de Jovens e Adultos (EJA). O medo inicial deu lugar ao reconhecimento mais profundo quando pude testemunhar um aluno, pela primeira vez, escrever o próprio nome para tirar um documento de identidade. Aquela conquista, que era a confirmação da própria identidade do aluno, revelou-me de forma inequívoca que aquele era o meu caminho e a minha missão. Percebi que estávamos todos em uma constante metamorfose. Levei essa lição para o ensino médio, onde busquei dosar teoria e prática, aproximando o currículo à realidade dos estudantes. Aos poucos, transformamos a sala de aula em um espaço convidativo, onde o conhecimento perpassasse os muros da escola. Esta necessidade de aprimoramento constante me impulsionou a buscar especializações, uma segunda graduação e, posteriormente, o mestrado em "Formação de Professores". Experiências significativas, como atuar como tutor a distância na Universidade Federal da Paraíba e acompanhar alunos do PIBID, somaram-se ao meu repertório, reforçando a ideia de que o desejo de aprender supera qualquer barreira de tempo ou distância. Minha atuação se expandiu para a graduação e pós-graduação, onde me dediquei a ajudar futuros professores a enxergar a sala de aula como um laboratório de pesquisa, um espaço de encontros e descobertas. Esse percurso naturalmente me conduziu ao doutorado, a consolidação do meu "lugar ao sol". Nele, pude compreender que educar é contar histórias, ser luz na escuridão e vida em meio ao caos. A educação, para mim, se faz com as mãos e os pés, fincada nas histórias de cada sujeito com quem nos encontramos e juntos formamos. Assim, como uma "metamorfose ambulante". Minha identidade não é fixa, mas um constante reconstruir-se, onde o passado é reinterpretado pelo presente para projetar o futuro. Cada livro lido, cada aula dada e cada pesquisa realizada reforça a lição de que nunca estamos prontos, pois na educação, lidamos com seres humanos dinâmicos, em eterna transformação. E é com essa esperança que sigo caminhando, acreditando que, juntos, podemos construir um mundo melhor e mais justo.