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  • Format: ePub

Quem gosta, ou pensa que gosta, de mitos antigos pode ter neste livro a mais profunda alegria - ou a maior perturbação. Isso porque este belo trabalho organizado e traduzido por Márcio Gouvêa Júnior demonstra como a mitografia (em seu sentido estrito, "a escrita de mitos") é um fluxo instável de variantes e contradições que convivem no repertório cultural de um mesmo povo, sem a fixidez que tantos esperam quando perguntam algo como "Qual é a história de Medeia?", ou "Quem é Medeia, afinal?". E talvez se descabelem quando não há uma resposta. Em outras palavras, a tragédia Medeia do grego…mehr

  • Geräte: eReader
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  • Größe: 1.44MB
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Produktbeschreibung
Quem gosta, ou pensa que gosta, de mitos antigos pode ter neste livro a mais profunda alegria - ou a maior perturbação. Isso porque este belo trabalho organizado e traduzido por Márcio Gouvêa Júnior demonstra como a mitografia (em seu sentido estrito, "a escrita de mitos") é um fluxo instável de variantes e contradições que convivem no repertório cultural de um mesmo povo, sem a fixidez que tantos esperam quando perguntam algo como "Qual é a história de Medeia?", ou "Quem é Medeia, afinal?". E talvez se descabelem quando não há uma resposta. Em outras palavras, a tragédia Medeia do grego Eurípides é apenas um ponto - talvez o mais famoso, neste caso, já que Píndaro apresenta uma versão anterior, hoje menos conhecida -, um ponto de partida para uma história que nunca termina sua reescrita, mas não é, nem será, seu ponto final, nem deve ocupar o espaço de verdade do mito, porque o mito é o que acontece durante sua enunciação, enquanto for capaz de produzir sentidos para um povo. Não é à toa, afinal, que Medeias permanecem tão fortes em nossa cultura - e muito além da recriação homônima de Pasolini, ou da Gota d'água, de Chico Buarque e Paulo Pontes. Medeia é, no fim das contas, nosso protótipo do feminino, da feitiçaria, do fratricídio, da paixão desmedida, do filicídio, do exílio, do grande "outro" civilizatório, da violência anárquica, etc. Medeia não se resume, se apresenta. E cabe aos leitores do presente revê-la para reapresentá-la.

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Autorenporträt
Márcio Meirelles Gouvêa Júnior Possui graduação em Direito (2000), mestrado em Estudos Clássicos pela Universidade de Coimbra (2009), mestrado em Literatura Clássica (2007) e doutorado em Estudos Literários pela UFMG (2013). Pesquisador da Universidade de Coimbra, é professor de Língua e Literatura Latina. Traduziu os Cantos argonáuticos, de Valério Flaco (Annablume, 2012). Prepara atualmente, para a Coleção Clássica, traduções dos centões virgilianos, dos Fastos, de Ovídio, da Farsália, de Lucano, e do Apêndice Vergiliano.