Graças à sua Memória Cinematográfica, Lino Porto recapitula o que lhe ficou de recordação sobre o singelo ato de ir a um cinema, tão comum em sua geração, crescida entre os anos 70 e 90 do século passado. Não são apenas minicrônicas sobre filmes que amou ou detestou, mas sobre o que cada película ou cena deixou dentro de si depois que ele as viu, flashes que se cristalizaram em seu espírito inquieto e veem à tona agora, mais de trinta anos depois. Essas crônicas sobre filmes (não confundir com "críticas") estavam esquecidas em um velho caderno escolar no qual o autor, então jovem, anotava as suas observações de cinéfilo amador. Naqueles velhos tempos, ir a um cinema era, como revelado nesta obra, quase como ir a uma igreja (refere-se, naturalmente, à época anterior às atuais salas de exibição em shopping centers). O título talvez devesse estar no plural, justo para melhor indicar que essas reminiscências ainda teimam em não ir embora de sua mente, mas o singular talvez reflita com mais exatidão a insistência do autor em registrar tudo o que sentiu durante sua juventude no escurinho de um cinema. E "tudo" aqui significa muito mais do que apenas o filme exibido na tela grande de sua memória...
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