Na pesquisa "Mulheres-Baobás: percursos de docentes negras", apresentamos biografias de professoras negras com objetivo de investigar seus percursos escolares. A metáfora Mulheres-Baobá foi criada para estabelecer conexões entre as vivências das mulheres negras e a árvore do Baobá, que conecta diferentes temporalidades, estabelecendo relações entre ancestralidade e a forma como ligam-se ao tempo presente e concebem perspectivas futuras. Nesse contexto, buscou-se compreender como a educação e as relações étnico-raciais compõem o cotidiano escolar das mulheres negras e professoras. Os instrumentos de coleta de informações foram: entrevista narrativa, registro fotográfico, análise documental e diário de campo. No decorrer da investigação, percebemos que as docentes vivem entre: a (re)existência, a visibilidade que a prática docente suscita e a invisibilidade que, por vezes, a sociedade impõe. Destaca-se, ainda, que as professoras realizaram o teste Genera e perceberam as interseções entre suas histórias e o percurso escolar. A partir da totalidade do material coletado, podemos afirmar que as Mulheres-Baobás rememoraram momentos da infância, juventude e da vida adulta, relatando como o racismo marca as decisões profissionais, práticas pedagógicas, relações interpessoais e identidade étnico-racial. A pesquisa foi desenvolvida durante a participação no Grupo de Estudos Etno-Culturais, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Unioeste.
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