Considerado um dos romances mais inventivos da América Latina e o fundador da modernidade literatura argentina, a obra-prima de Macedonio começou a ser escrita em 1904 e foi publicada 15 anos após sua morte. Nela, está presente uma série de prólogos anunciando uma história que parece nunca chegar: a de um homem que, após a morte da esposa, decide deixar a cidade e se refugiar no campo, numa estância chamada "O Romance". Anarquista, Macedonio apresenta aqui um romance que é uma verdadeira crítica à instituição do romance. Incompleto, fragmentário e insatisfatório, ele luta contra a escrita tradicional ao criar uma narrativa que, pelas palavras de Joca Reiners Terron, faz um libelo "contra as imposições da relação de causa e efeito determinadas pelo papel da trama na concepção do relato". Aqui, a ficção é também um tratado etnográfico e um ensaio sociológico que fez o escritor Juan José Saer afirmá-lo como "um monumento teórico sem precedentes na literatura de língua espanhola". Tradutora de "Museu do Romance da Eterna", Silvia Massimini Felix é formada em Língua e Literatura Espanhola e Italiana pela Universidade de São Paulo, e mestre em Literatura Espanhola pela mesma instituição, com uma dissertação cujo objetivo foi traduzir e analisar duas novelas exemplares de Cervantes. É pesquisadora e membro do grupo "Cervantes: poética, retórica e formas discursivas na Espanha dos séculos XVI e XVII". Trabalha como tradutora de espanhol e italiano e preparadora de textos para diversas editoras. Nos últimos anos, vem se dedicando à tradução de escritoras contemporâneas latino-americanas, como as argentinas Gabriela Cabezón Cámara e Ariana Harwicz, as equatorianas María Fernanda Ampuero e Mónica Ojeda, as mexicanas Guadalupe Nettel e Cristina Rivera Garza, e as chilenas María José Ferrada, Nona Fernández e Alia Trabucco Zerán.
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