"Certa vez, em algum momento dos anos finais do século V a.C., alguém pergunta a Apolodoro, um fervoroso discípulo de Sócrates, a respeito de um banquete promovido por Ágaton, o tragediógrafo, do qual o seu mestre havia participado junto com outras figuras notáveis da época. Homem impetuoso, Apolodoro, que havia se convertido à filosofia não fazia três anos, é um pouco rude com o amigo, mas lhe responde, e começa o seu relato: esse banquete havia ocorrido há muito tempo, quando eles eram ainda crianças... É assim que se inicia o Banquete, talvez o mais literário dos diálogos de Platão, que tem como tema o amor. O Banquete não é um tratado teorético, mas, como sugere sua cena final, na qual apenas Sócrates, Ágaton e Aristófanes restam acordados, uma mistura entre tragédia, comédia e filosofia, isto é, um texto no qual seus aspectos filosóficos e literários se encontram indissoluvelmente ligados e que evoca, por essa mesma estrutura, o ambiente cultural de Atenas em sua era de ouro." - Bernardo Lins Brandão
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