Era primavera de 1998 quando escrevi os primeiros versos. Cursava o penúltimo ano da faculdade de Letras e tinha um encantamento absoluto pelas palavras, aliás, adorava brincar com rimas, descobrir o significado e usá-lo no lugar do termo original. Escrevia para expressar o incomodo que tinha na alma e com o sonho de um dia levar para o mundo o que meu corpo precisava botar para fora. Não entendia ao certo por que tudo era intenso, dilacerante, impiedoso, sombrio e depois calmaria, alívio, satisfação e tudo misturado num momento só. Quanto mais eu aprendia sobre a alma dos escritores e poetas, mais eu me encontrava nas palavras. Augusto dos Anjos era a expressão da dor que existia na minha alma quando sofria de amor, ria de contentamento; Clarice Lispector era (e ainda é) a necessidade de ser lida/ vista na simplicidade profunda do ser em si, no dia a dia rotineiro que cansa, mas que é o presente mais doce e pleno de viver; e Renato Russo, meu poeta maior, o tema do meu TCC - O Trovador Moderno da Sociedade Antiga -, e as palavras mais claras que eu cantava (e canto) sobre o amor, a sociedade hipócrita, a corrupção escancarada, a esperança que não morre por que está impressa na alma. Aqui, neste livro, reuni uma parte do meu eu, um começo de alguns escritos que o Universo me convidou a levar para o mundo...
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