O romance "A turma do Bracika", de Bajruzin Hajro Planjac, já conta com sete edições, o que indica que o tema das gangues infantis nunca saiu de moda, pelo contrário. Continua vigente e nos mostra uma grande variedade de novos temas, motivos e diferentes formas de expressão artística. Este romance, por muitos de seus elementos (tanto de estrutura temática quanto estética), pertence à estrutura e forma clássica das novelas infantis.
No entanto, as crianças se reúnem para se divertir e brincar, e cada membro da gangue tem algo que o torna interessante, mas, no final, age conforme o desejo dos outros. Os membros desta gangue - Sajo, Dado, Pike, o Russo, Kenta, Rile, Dino e Bracika - demonstram a cada oportunidade que a gangue tem suas próprias regras de comportamento. Ainda assim, a estrutura do romance e o modo como a fábula se desenvolve apresentam características maravilhosas, marcadas por duas linhas paralelas, o que torna esta obra de Planjac única e diferente da forma estabelecida do gênero. A grande solidez estrutural se deve ao pequeno Bracika, uma criança que amadurece ao longo da história. Ele é o personagem que recebe a maior atenção do autor.
A experiência estética ao ler este romance se cristaliza com uma emoção espontânea, que dá lugar ao processo de percepção, identificação com os heróis e os acontecimentos.
O sujeito estético pode ser observado no contexto e na ficção do autor na consciência do leitor, tornando este romance algo pessoal, com uma vivência íntima e um ato criativo.
Para finalizar, vale destacar que o romance "A turma do Bracika" oferece às jovens leitoras e leitores tudo o que eles realmente gostam: diversão, humor, entretenimento e uma sensação de relaxamento espiritual.
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