Lima Barreto

O Homem Que Sabia Javanês (eBook, ePUB)

e Outros Contos

• Format: ePub

Produktbeschreibung

Esta coletânea reúne alguns dos mais famosos contos de Lima Barreto, cuja perspicácia soube identificar nos pequenos fatos da vida diária a manifestação, muitas vezes velada, dos grandes problemas nacionais, dos quais foi testemunha e crítico mordaz. Em "O homem que sabia javanês", sua prosa debochada revela seu desprezo pela falsa erudição e pelo encanto de jornalistas e acadêmicos por ideias importadas. Já em "Três gênios da secretaria", satiriza os funcionários públicos, símbolo da República recém-proclamada, que não criam nada, a não ser feriados e pontos facultativos. "O número da sepultura" e "O moleque" tratam dos subúrbios, para onde a gente pobre vai sendo empurrada pelo loteamento das áreas centrais da cidade, mas onde podem cultivar suas divindades ancestrais livremente. Comum a todos os seus relatos, a imaginação viva de um dos maiores ficcionistas da literatura brasileira.

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Produktdetails

• Verlag: Editora Lafonte
• Seitenzahl: 128
• Erscheinungstermin: 13. Mai 2022
• Portugiesisch
• ISBN-13: 9786558706137
• Artikelnr.: 73854229

Autorenporträt

Afonso Henriques de Lima Barreto (13/5/1881-1°/11/1922, Rio de Janeiro) era filho de João Henriques e Amália Augusta (falecida quando o autor tinha apenas 6 anos de idade), ambos negros, nascidos livres e instruídos, algo raro na época. Estudou no Colégio Pedro II e chegou a cursar até o 3º ano de Engenharia, na Escola Politécnica, quando teve de abandonar, em razão do agravamento dos problemas mentais de seu pai. Foi aprovado no concurso para amanuense no Ministério da Guerra (1904), onde se aposentou. Começou no jornalismo (1905) e fundou a revista Floreal (1907), que só teve quatro números. Sua obra-prima, Triste fim de Policarpo Quaresma (1915), revela a vida das classes populares nos subúrbios cariocas. Considerado o grande cronista do fim do séc. XIX, sua produção literária e jornalística é intensa, apesar do diagnóstico de neurastenia aguda e crônica. Em sua segunda internação, inicia o Diário do hospício (1919). Morre precocemente aos 41 anos.