Após a morte de um conhecido psicanalista, sua filha única encontra entre seus papéis e cadernos de trabalho o diário de uma paciente, Ester. A leitura que começa movida pela curiosidade logo torna-se uma obsessão, um canal de contato com o próprio pai e também de identificação com sua paciente. Nessas páginas íntimas, Ester narra os dias de confinamento, a descoberta de um câncer, a impossibilidade de ser mãe. O quarto do bebê, que ela arruma em sua casa, nunca abrigará uma criança. Mas é ali que se dá a descoberta da escrita como cura e criação. O lugar em que nasce e vive a literatura. "O quarto do bebê é um grande livro sobre o invisível: o vazio nas nossas casas, peças de mobília inexistentes, pessoas que não nasceram." Djaimilia Pereira de Almeida "A linguagem de O quarto do bebê é muito trabalhada e expressa o tumulto de vozes a que se refere a narradora-leitora. É um delírio pensado, um escrever racionalmente a desrazão. O desfecho é belo e forte. E não poderia faltar a esse quarto o velho e bom Conselheiro Aires." Milton Hatoum "Algumas vezes as ausências e os silêncios podem dizer mais do que a presença e as palavras. E é em torno dos vazios que irrompe esse romance presente e urgente, em que a leitora sente acontecer, em si mesma, a lenta (e obstinada) transformação da personagem." Noemi Jaffe
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