Em 1931, Jorge Amado apresenta às letras nacionais o livro O país do carnaval. Tendo recebido densa repercussão da crítica literária do período, o jovem baiano passa a assumir lugar de destaque na literatura brasileira. Ao longo da década de 30, seus posicionamentos políticos, juntamente com ampla produção literária e jornalística, projetam para sua trajetória intelectual efetiva consagração. Este trabalho busca, portando, refletir sobre alguns aspectos que marcaram a produção literária e intelectual de Jorge Amado ao longo da década referida, mas, para isso, realiza-se um caminho metodológico que nega a cristalização no uso das fontes. Desse modo, busca-se refletir e problematizar historicamente sobre as memórias construídas por e para Jorge Amado ao longo de sua carreira enfatizando, inicialmente, como o autor, nos primeiros momentos de sua atuação literária, julgava a função intelectual. Nesse caminho, são utilizados não apenas os textos literários produzidos pelo escritor, como também artigos e críticas escritos por diversos agentes do campo intelectual e publicados em periódicos cariocas. Além disso, há relativo empenho em dialogar com diferentes interlocutores da obra amadiana com o intuito de produzir um debate reflexivo sobre definições estáticas para o autor e obra.
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