Sob o Fogo: Uma História de um Esquadrão, de Henri Barbusse, é um relato cru e implacável da vida nas trincheiras durante a Primeira Guerra Mundial. Escrito enquanto o autor servia na linha de frente, o romance abandona qualquer noção romântica da guerra e oferece, em vez disso, um retrato coletivo de soldados comuns suportando a lama, o frio, a fome e o terror do combate. Narrado pelos olhos de um grupo de infantaria, o texto captura tanto a monotonia da espera quanto a violência súbita e brutal das batalhas. O romance é estruturado em uma série de episódios, e não em uma trama tradicional, destacando as lutas diárias e as conversas dos soldados. O leitor presencia sua camaradagem, seus momentos de humor em meio ao desespero e seus esforços para manter a humanidade em condições desumanas. Ao lado de descrições vívidas de morte e destruição, Barbusse evidencia a resistência daqueles que, apesar de tudo, continuam a lutar e sobreviver. Um dos temas centrais de Sob o Fogo é o caráter desumanizador da guerra moderna. Barbusse retrata os soldados como vítimas anônimas presas a uma imensa máquina de violência, questionando a necessidade e a moralidade do conflito. Por meio de sua descrição detalhada do sofrimento e da futilidade da guerra, ele transmite uma poderosa mensagem pacifista que desafiou a propaganda patriótica da época. Henri Barbusse (1873-1935) foi um romancista, jornalista e ativista político francês. Tendo se voluntariado como soldado na Primeira Guerra Mundial, ele se inspirou diretamente em suas experiências no front para compor Sob o Fogo, vencedor do prestigioso Prêmio Goncourt em 1916. O romance é considerado uma das primeiras e mais influentes obras da literatura anti-guerra, moldando a forma como as gerações posteriores compreenderiam e representariam os horrores do combate moderno.
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