Como surge uma mãe? O que transforma uma mulher em mãe de fato? O ato biológico de dar à luz basta, ou há algo mais profundo nessa experiência? O amor materno é instintivo, nasce automaticamente com o filho, ou trata-se de uma construção? Todas as mulheres que dão à luz amam seus filhos de imediato? E aqueles que criam e cuidam de uma criança sem serem pais biológicos? A maternidade está necessariamente vinculada ao gênero feminino ou pode ser exercida por qualquer pessoa que acolha esse lugar? A partir do diálogo entre a fenomenologia de F. J. J. Buytendijk e a psicanálise lacaniana, esta obra investiga a gênese da subjetividade materna. A pesquisa explora as noções de "espírito materno" e "função materna", questionando se a maternidade é um dado biológico ou uma construção simbólica e subjetiva. Além disso, a obra analisa a constituição do sujeito psíquico em Lacan e a questão do feminino na psicanálise, abordando a relação entre desejo, linguagem e estrutura simbólica. O livro convida à reflexão sobre os desafios contemporâneos da parentalidade e amplia o olhar sobre as transformações culturais e sociais que moldam a experiência materna.
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