O Estado brasileiro cumpre seu papel no processo de ressocialização de pessoas presas nas penitenciárias brasileiras? Como as pessoas presas retornam à sociedade depois do cumprimento de pena? O aumento das credenciais escolares pode impactar a redução das taxas de reincidência criminal? Essas perguntas convergem para um grande problema social brasileiro, que é a operacionalização de mecanismos eficientes de ressocialização nas penitenciárias nacionais. Neste livro, o leitor encontrará os desafios de um grupo de condenados na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) que ingressaram na educação superior ainda no regime fechado da pena. Aqui, parte-se do princípio de que o acesso à educação é questão precípua na vida das pessoas presas e, ainda, que o aumento das credenciais escolares tende a lhes favorecer nova jornada de vida. Observa-se que, apesar da expressiva ampliação do ensino superior e do aumento da escolaridade dos jovens nos últimos 20 anos, o acesso ao ensino superior pela população prisional ainda é excepcionalidade. Nesse período, as políticas públicas do ensino superior passaram pelo aprimoramento democrático da expressiva inclusão de segmentos sociais historicamente excluídos - e isso deve ser comemorado! No entanto, à população prisional - majoritariamente jovem preta ou parda - ainda não foram encontrados mecanismos de inclusão nos bancos das universidades.
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