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  • Format: ePub

Maria Angélica Ribeiro, Amélia Rodrigues e Josefina Álvares de Azevedo. Aqui temos três mulheres do século XIX de condições sociais e crenças diferentes, vivendo separadas por algumas décadas e quilômetros de distância, mas com uma preocupação em comum: o papel da mulher na sociedade brasileira. Em um período de pouco mais de 50 anos, notamos que o discurso sofre pequenas alterações, ampliando cada vez mais o leque de crítica, conquistando mais espaço para a geração seguinte e reivindicando maior presença na vida pública. Tudo começa na formação dessas autoras, que tiveram uma educação que a…mehr

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Produktbeschreibung
Maria Angélica Ribeiro, Amélia Rodrigues e Josefina Álvares de Azevedo. Aqui temos três mulheres do século XIX de condições sociais e crenças diferentes, vivendo separadas por algumas décadas e quilômetros de distância, mas com uma preocupação em comum: o papel da mulher na sociedade brasileira. Em um período de pouco mais de 50 anos, notamos que o discurso sofre pequenas alterações, ampliando cada vez mais o leque de crítica, conquistando mais espaço para a geração seguinte e reivindicando maior presença na vida pública. Tudo começa na formação dessas autoras, que tiveram uma educação que a maioria das meninas de seu tempo não lhes foi oferecida, dado os papéis social e familiar que era cabido a elas. Mas a educação sozinha não seria o suficiente para gritar as suas dores. Precisavam do apoio de um marido, de uma instituição, de amigas e, é claro, de coragem. As mazelas do mundo estão à nossa frente e muitas vezes as sentimos em nosso corpo ou em nosso coração. Deixar de vê-las, não as apagam; deixar de apontá-las, não as corrigem; deixar de combatê-las, não as transformam. Creio que a maior virtude dessas três mulheres foi enxergar, entender e denunciar aquilo que as atormentavam. A escravidão, o racismo, a subserviência, a desigualdade de direitos e oportunidades. Saber enfrentá-las é tarefa de todos aqueles que não conseguem se manter alheios ao mundo. A resposta dessas três mulheres, assim como de tantas outras, veio através da pena, escrevendo para expô-las e atacá-las, para convidar à reflexão e amplificar suas vozes.

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Autorenporträt
Maria Angélica de Sousa Rego, conhecida como Maria Angélica Ribeiro, nasceu em Paraty (RJ), em 1829. Ainda criança, perdeu o pai, capitão da Guarda Real, em um acidente na Lagoa Rodrigo de Freitas. Maria Ribeiro foi uma das pioneiras na dramaturgia feminina brasileira, sendo a primeira mulher brasileira a ter uma peça encenada no país. Faleceu em 1880, no Rio de Janeiro. Amélia Augusta Rodrigues do Sacramento nasceu em 1861, em Santo Amaro (BA). Filha de pais sem grandes posses, estes lhes garantiram excelente formação, aprendendo latim, alemão, francês, ciências e matemática, sempre sob orientação religiosa. Sua produção foi prolífica: escreveu poesia e prosa, ficção e ensaios, biografias e crônicas, seja para crianças e jovens, seja para adultos, além das traduções. Morreu em Salvador, em 1926, aos 65 anos. As informações sobre a vida de Josefina Álvares de Azevedo são escassas e algumas vezes contraditórias. O local de seu nascimento teria sido em Itaboraí (RJ), em 1851, sendo irmã, por parte de pai, do escritor Álvares de Azevedo. Josefina viajou pelo país para divulgar o jornal "A Família", fundado por ela, e estabelecer contatos à causa feminista, realizando encontros e palestras em defesa da educação e da autonomia feminina. Faleceu em 1913, no Rio de Janeiro.