Pacientes transplantados renais são particularmente vulneráveis às infecções por vírus oportunistas, como o citomegalovírus (CMV), o vírus BK (BKV) e o vírus Epstein-Barr (EBV), devido à imunossupressão necessária para prevenir a rejeição do órgão. Esses vírus, que podem estar latentes no organismo, podem se reativar e causar complicações graves. O CMV é o patógeno viral mais comum e pode levar à rejeição do enxerto, além de infecções sistêmicas que afetam vários órgãos. Já o BKV, normalmente inofensivo em indivíduos saudáveis, pode causar nefropatia associada ao BK (BKVAN), uma das principais causas de perda do enxerto em pacientes transplantados. O EBV, por sua vez, está relacionado ao desenvolvimento de distúrbios linfoproliferativos pós-transplante (PTLD), uma forma de câncer associada à proliferação descontrolada de células B. O manejo dessas infecções envolve o equilíbrio delicado entre a imunossupressão para preservar o enxerto e a capacidade de combater infecções virais, tornando o acompanhamento rigoroso essencial. Dessa maneira, o diagnóstico precoce e o tratamento direcionado são fundamentais para minimizar os danos ao enxerto e aumentar a sobrevida dos pacientes.
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