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Em "Páginas de hoje: Diário de um nevrostênico, para uso próprio", Valentim Magalhães parte de um artifício recorrente — o diário deixado sobre uma mesa de hotel — para mergulhar em reflexões intensas sobre a mente, o tempo e a fragilidade da existência. O narrador, possivelmente uma projeção do próprio autor, escreve como quem realiza uma autópsia emocional, examinando-se com lucidez, desespero e ironia. A escrita torna-se um exercício de atenção radical à própria consciência, uma tentativa de capturar o presente, os impulsos e as contradições internas com a precisão de um bisturi. Entre os…mehr

  • Format: mp3
  • Größe: 14MB
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Produktbeschreibung
Em "Páginas de hoje: Diário de um nevrostênico, para uso próprio", Valentim Magalhães parte de um artifício recorrente — o diário deixado sobre uma mesa de hotel — para mergulhar em reflexões intensas sobre a mente, o tempo e a fragilidade da existência. O narrador, possivelmente uma projeção do próprio autor, escreve como quem realiza uma autópsia emocional, examinando-se com lucidez, desespero e ironia. A escrita torna-se um exercício de atenção radical à própria consciência, uma tentativa de capturar o presente, os impulsos e as contradições internas com a precisão de um bisturi. Entre os temas abordados, a maternidade ocupa lugar de destaque, descrita em tons sombrios e simbólicos por meio do encontro com uma mulher e seu filho dito "monstruoso". A passagem, pungente e brutal, se entrelaça com outras experiências — a insônia, a sensação de ruído interno, o medo da morte — compondo um mosaico de inquietações que revelam um sujeito à beira do colapso sensível e criativo. O texto avança como uma confissão íntima, atravessada por dúvidas sobre a identidade e a constante mutação do ser humano. Mais do que um simples exercício literário, este diário revela uma mente afiada e angustiada, comprometida com a observação implacável de si e do mundo. Com impressionante atualidade, Valentim Magalhães antecipa debates modernos sobre introspecção, saúde mental e o peso de estar consciente. Sua escrita é íntima, perturbadora e surpreendentemente lúcida.

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Autorenporträt
Valentim Magalhães (Antônio Valentim da Costa Magalhães) nasceu no Rio de Janeiro, em 16 de janeiro de 1859, e faleceu na mesma cidade em 17 de maio de 1903. Jornalista, contista, romancista e poeta, iniciou sua trajetória literária enquanto estudava Direito em São Paulo, onde conviveu com figuras como Silva Jardim, Raimundo Correia, Raul Pompeia, Luís Gama e Luís Murat. Foi nesse ambiente efervescente que lançou seu primeiro livro, Cantos e lutas. De volta ao Rio de Janeiro após a formatura, Magalhães mergulhou no jornalismo, sem nunca abandonar a criação literária. Atuou em diversos gêneros - poesia, conto, crônica, romance e teatro - mas destacou-se especialmente como articulador cultural, responsável por divulgar novos escritores e ideias literárias pelo país. Com uma escrita sensível, reflexiva e multifacetada, soube captar as inquietações do indivíduo moderno em uma sociedade em transformação. Valentim Magalhães é lembrado tanto por sua obra quanto por sua atuação como mediador da vida intelectual brasileira no final do século XIX. Sua literatura explora os limites da identidade, da linguagem e da experiência humana, antecipando temas que se tornariam centrais nas décadas seguintes.